domingo, 12 de janeiro de 2014

ENTREVISTA: STELLA STARLING



E uma nova onda surgiu entre os integrantes do Stardoll no Facebook:

Ser Escroto!


É pegar fotos pessoais para fazer montagens ou postagens ofensivas. É tirar print de exatamente cada postagem que uma determinada pessoa faz e ficar ‘'zoando’’ ela por cada palavra escrita.

Muitos podem associar esse tipo de ‘'brincadeira’’ a bullying ou cyberevenge, mas a verdade é, que muitas pessoas que zoam outras nem tem motivos para fazer isso. Fazem apenas porque alguém começou, sem nunca necessariamente ter nem conversado com a vítima.

Essa parece ser a temática da página Escrotices Stardoll.

É inevitável o sucesso que essa page tem feito entre as jogadoras do Stardoll. Gerando muito ódio, hipocrisia e risadas isoladas, a página mantem o ‘'anonimato’’ de seus administradores e expõe a vida real de pessoas muito específicas.


Uma das pessoas que é vitima dessa agressão é  StellaStarling. A entrevistada de hoje.

Suas fotos tem sido incansavelmente zoadas pela página e pelo grupo.
A entrevista de hoje será muito direcionada sobre esse fenômeno na web.
E antes de você ler, eu quero que você imagine:

E se fosse você nessa situação?






Termos da entrevista:

Esta entrevista esta sendo concebida de livre espontânea vontade por ambas as partes. Você tem o livre arbítrio para não responder perguntas que você não se sente confortável em discutir. O assunto da entrevista será a página Escrotices Stardoll, seja o mais sincera possível e já com o consentimento de que há a possibilidade deles rebaterem e tentarem usar a entrevista contra você.


E vamos lá!

 Olá, como você ficou sabendo da página Escrotices Stardoll?

R.: Foi uma amiga minha que me alertou pelo bate-papo e outras meninas também me alertaram e me marcaram nos comentários das postas feitas pela página


Qual foi seu primeiro pensamento quando viu que estavam falando de você?
 R.: Descobrir a pessoa que estava fazendo aquilo e é claro que fiquei me perguntando porque estavam fazendo aquilo comigo e com as outras pessoas.

 Como você se sentiu lendo as ofensas que faziam contra sua pessoa?
 R.: No começo eu me senti horrível e fiquei com muita raiva, mas depois aprendi a ignorar.

Você concorda com o ‘’humor’’ que a página prega?
 R.: Não, não concordo nem um pouco. Eu pessoalmente acho que para fazer humor,não é preciso diminuir ou oprimir uma pessoa, time, empresa ou sei lá mais o que.

Antes da página, você já havia sido vítima de outro veículo de ódio do Stardoll?
 R.: Sim. Me odiavam por eu ter feito um cover da Perrie Edwards de Little Mix na mesma época que outra doll, por ter usado dar doll como base. E também por falar o que penso

Se arrepende de suas atitudes que possam te comprometer?
 R.: Sim, de muitas. Me arrependo de ter julgado as pessoas sem conhecê-las, de ter compartilhado gifs pornográficos no facebook, de ter excluído uma antiga amiga e outras pessoas só por curtirem a página e me arrependo mais ainda de ter dado ibope a está página.

 Como você aprendeu a lidar com esse tipo de comportamento agressivo vindo de pessoas da internet?
R.: Foi com a ajuda de muitas amigas(os), no começo era difícil lidar com isso. Depois foi só uma questão de tempo para que me acostumasse. Aprendi a ler e aceitar que nem todos vão gostar de mim, nem todos vai gostar da mesma coisa que eu. E a vida é assim. Então aprendi a simplesmente ignorar e deixá-los falar à vontade.

 O que você aprendeu com essa experiência?
 R.: Que é nessas horas que você vê quem são seus verdadeiros amigos, que na vida vai ter pessoas que não vai gostar de você e vamos ter que aceitar.

Uma mensagem para as outras pessoas que são vítimas da páginas:
 R.: Meninas(os), algumas pessoas vão te amar pelo o que você é, outras vão te odiar pelo mesmo motivo. Não se deixem abater, vocês são perfeitas(os) do jeito de vocês. Não deixem que ninguém mude isso! Vocês são mais fortes do que pensam.

Uma mensagem para quem concorda com a página:
R.: Obrigada pelas críticas, sem vocês eu não conseguiria enxergar tanta coisa. Só parem em pensem que agora você estão zoando, mas amanhã vocês podem ser zoados.

 Você deseja pedir desculpa para alguma pessoa?
R.:Sim! Quero pedir desculpas ao palulamerica, Amnia, Denis Dovey , TayDiv, Emillystyles, Yukishire, Gratea, Natan Crowel e a todos que eu já briguei, xinguei ou fiz qualquer outra coisa.

Ultimas palavras:

R.:Todo mundo é valentão atrás de uma tela de computador, quero ver mostrar a cara e assumir o que fez. Ninguém é melhor que ninguém.




Espero que depois da entrevista as pessoas peguem mais leve ou parem de ficar tanto em cima de uma ou duas só pessoas (como sabemos que é caso), e que saibam que existe limites até na hora de zoar, que é quando interfere na liberdade de outra pessoa.

Caso a página queira esclarecer alguma coisa, ficaria muito feliz em entrevistá-los. Sou a favor de mostrar todos os lados da moeda, tanto do agredido, quanto o do agressor. E até para que as pessoas entendam o real motivo de estarem avacalhando com as fotos das outras. Pois admita, muitos de vocês que fazem isso, não tem motivo algum.

E é isso.Desejo a todos um bom senso!


E em breve mais entrevistas! Quem sabe não pode ser você ???


BJBJBJ


PiinkFunky
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2 comentários:

Carol disse...

Já sentia falta do blog! Adorei a entrevista, pouco jogo Stardoll, e quando partilhavam as imagens dessa página acerca da StellaStarling nunca percebi o porque. :) Essas páginas por mais famosas que sejam não passam de anonimos por trás da tela sem nada de jeito para dizer ao público, no meu ponto de vista. :) Amei a entrevista, espero continuar a ver mais delas. :D

Unknown disse...

Adorei a entrevista. Eu seguia a page, mas quando entrei no grupo um nojo imenso me contaminou. Saí de tudo relacionado ao Escrotices Stardoll. Eu espero que as pessoas que mantém aquilo leiam e percebam o nível de mesquinharia que chegaram. É muita falta de vergonha na cara não divulgar nem a doll enquanto expõe a vida real dos outros.

Para Stella e às outras pessoas expostas na page só desejo o melhor, mesmo sem as conhecer. Espero que nada disso as faça sentir mal ou odiadas. Ainda há muito amor no mundo.